Há dias notei na voz do apresentador das notícias um indisfarçável incómodo pelo facto de as vítimas do caso noticiado não terem qualquer apoio de uma qualquer "equipa de psicólogos". No contexto, o dedo acusador era apontado ao Estado, entidade de quem se aguarda sempre a prestação dos serviços desprezados pelos privados, sabido que é que estes apenas se interessarão pela perspectiva do negócio. Ajudas não profissionais e sem diploma que ateste competência, nomeadamente familiares e amigos, não eram referidas.
Cavaco Silva aprecia transmissões televisivas integrais de cerimónias públicas. Supostamente trata-se de serviço público e é capaz de ter razão, já que os privados têm mais em que se ocupar. Para quando a transmissão directa e integral do encontro semanal entre o Presidente da República e o primeiro ministro?