Registo uma opinião inteligente sobre a personalidade de Vasco Pulido Valente no
Corte na Aldeia. Interessa-me, para o caso, a sua faceta de analista e cronista. Deixo de lado a sua obra como investigador, que não conheço:
"Se fossemos discípulos do Conselheiro Acácio exclamaríamos: “Bem haja, dr . Pulido Valente!” Mas não somos! E Pulido Valente, creio eu, parece por vezes paralisado pela malícia e pelas dúvidas paranóicas que julga ver na sociedade portuguesa. Se fossemos assim tão maus, já teríamos desaparecido. Se fossemos assim tão maus, haveria razões para não gostar de nós. Ou será ao contrário? É preciso, primeiro, gostar de nós, portugueses, para depois nos conhecer?"