Terça-feira, 2 de Outubro de 2007
Por ocasião do Benfica-Sporting de Abril deste ano, Paulo Bento, referindo-se à arbitragem de Pedro Henriques, que terá cometido alguns erros graves em benefício do Sporting,
afirmava com todo o fair-play: "Num jogo destes é normal surgirem alguns erros".
Sexta-feira, 22 de Junho de 2007
O caso de uma telefonista que vendia roupa interior aos colegas do hospital onde exercia funções, o que lhe valeu um processo disciplinar, não mereceu qualquer repercussão nos media. Os tempos eram outros mas vale a saudável conclusão que a liberdade de expressão vale mais que a liberdade de comércio.
Domingo, 17 de Junho de 2007
Toda a gente sabe que até prova em contrário existe a presunção de inocência. Um pouco como os católicos que se afirmam não praticantes, trata-se de um principio com o qual toda a gente concorda mas tendencialmente pouco respeitado. O já célebre professor Charrua, que nunca passou do anonimato enquanto discursava como deputado da nação, também beneficia deste principio basilar na qualidade de arguido num processo disciplinar. A quem não aproveita de todo é à directora do DREN, Margarida Moreira, que não é arguida em qualquer processo, ao que se saiba, e já foi amplamente condenada.
Quinta-feira, 14 de Junho de 2007
Por uma vez, vou generalizar. Pronto, já está.
Quarta-feira, 30 de Maio de 2007
Para um cargo de director de departamento, a Câmara Municipal de Loulé pretende recrutar um licenciado em ciências militares. Se você é engenheiro, gestor, economista, jurista ou possuidor de qualquer outra licenciatura, nem pense em enviar candidatura. Para o exercício do cargo exige-se "competência e aptidão técnica para o exercício de funções de direcção, coordenação e controlo, capacidade de liderança, iniciativa e gestão das motivações e boa capacidade de definição de objectivos de actuação; Formação profissional específica e/ou relacionada com a área funcional posta a concurso", algo que, pelos vistos, só nas academias militares se alcança.
Poderia, ao estilo de José Manuel Fernandes (ver post anterior), "arriscar" e afirmar que este concurso tem retrato. Porém, não o faço. Não sou jornalista, ninguém me dará as informações necessárias e não sou interessado directo no concurso. Ora aqui está um bom caso para "escrutinar".
Os curiosos poderão consultar o Diário da República, II Série, n.º 92, de 14 de Maio de 2007.
Boa sorte!
Sexta-feira, 25 de Maio de 2007
A
hipérbole é uma figura de estilo que ocorre quando há exagero numa ideia expressa, de modo a acentuar de forma dramática aquilo que se quer dizer, transmitindo uma imagem inesquecível (vd.
Wikipédia). Poderia referir-me ao ministro Mário Lino mas também ao autarca que proferiu a frase que dá título a este post .
Costa de Caparica
Costa de Caparica
Corroios
Arriba Fóssil da Costa de Caparica
idem e etc.
Segunda-feira, 30 de Abril de 2007
Paulo Bento, respondendo a "A Bola", no final do Benfica-Sporting :
— Como analisa o trabalho de Pedro Henriques?
— Não me parece que no lance de Miccoli ele fosse isolar-se. Além disso nem foi falta. No lance de um eventual segundo amarelo do Caneira também não houve falta. Nenhuma das equipas tem razão de queixa da arbitragem. E num jogo destes é normal surgirem alguns erros.
Então se o pobre do Caneira foi injustiçado, uma vez que, na perspectiva do Bento, não cometeu qualquer falta nos lances em questão, não tem razões de queixa da arbitragem? Sim senhor! Grande magnanimidade! Desde que o Paciência ficou com os olhos presos ao chão que não via tamanha pérola.
Ah, e quanto ao Caneira? Esse também acha que não cometeu falta mas ia depois ver na televisão...
Quarta-feira, 14 de Março de 2007
Já agora, não será a reforma das inteligências a mãe de todas as reformas? Pelos vistos a resposta é não.
Quinta-feira, 8 de Fevereiro de 2007
O senhor padre dará a extrema unção a um embrião ou a um feto? Um embrião ou um feto poderá ser baptizado?
Terça-feira, 30 de Janeiro de 2007
Num documentário exibido na SIC sobre a vida animal, deparo-me com a seguinte situação: perante os olhares ansiosos e aterrados dos realizadores do programa, uma sheeta bebé, perdida da sua progenitora, vê-se ameaçada por um bando de babuínos. Desprotegida e emitindo uma espécie de miado, chamando pela mãe, a sua morte parece eminente. Bastaria aos observadores humanos avançar com o jipe e afugentar os babuínos, salvando assim aquela vida. Porém, para meu desespero, nada podem fazer. Ficam apenas assistindo ao desenrolar do drama, eles próprios emocionados, já que ao longo da observação haviam criado um laço de afecto com aquela cria. "Não podemos fazer o papel de Deus", explica um deles. A sua ética e código de conduta impede-os de intervir no acontecimento. A história acaba por ter um final feliz. A pequena cria, instintivamente, ocultou-se dos seus predadores. Mas, fiquei a pensar, a ética é uma coisa tramada.